Que existem diversos perfis de liderança você já sabia, mas, você sabe como ser um líder situacional? Confira isso e muito mais!
O líder situacional adota um estilo de liderança de acordo com o grau de maturidade do colaborador ou da equipe.
Ou seja, nesse modelo de gestão de equipes, o gestor deve se adaptar para conforme o contexto dos profissionais que compõem o time, sendo flexível.
Esse modelo, então, prevê que não existe um tipo de liderança melhor que o outro, mas, sim, mais adequado para cada tipo de colaborador.
Dessa forma, é possível alcançar mais resultados por meio das práticas corretas para o nível de maturidade do time.
O que é liderança situacional?
A liderança situacional é um modelo de gestão de equipes que foi criado em 1969 por Ken Blanchard e Paul Hersey.
Eles defendem que um bom líder é o profissional que consegue se adaptar segundo o nível de maturidade dos profissionais que compõem seu quadro de colaboradores.
Ou seja: o que funciona para um colaborador pode não ter o mesmo efeito com outro.
Ou seja, o líder situacional é aquele que consegue compreender o contexto da equipe para decidir quais são as melhores práticas para lidar com cada um e com o time em geral.
Para isso, é preciso compreender que há quatro níveis de liderança situacional, cada um indicado para um grau de maturidade do time.
Quais são os níveis de liderança situacional?
Já sabendo mais sobre a teoria do líder situacional, deve-se entender os níveis dessa liderança:
E1 – Direção
O líder situacional, nessa situação, deve ensinar tudo para a equipe, mostrando quais são as melhores práticas e o que deve ser evitado.
É importante haver a supervisão de todas as tarefas até que os profissionais se mostrem capazes de realizá-las sozinhos.
E2 – Orientação
Esse nível prevê a participação mais ativa dos colaboradores, que devem ser supervisionados e receber estímulos para a realização das tarefas.
É importante que a equipe participe e contribua com ideias para deixá-los motivados com a empresa.
E3 – Apoio
O líder situacional atua não tanto como um supervisor, mas, sim, como um facilitador e incentivador dos colaboradores.
Por meio de intervenções estratégicas, deve-se apoiar o trabalho colaborativo.
E4 – Autonomia
Nesse nível, o líder não é tão ativo nas tomadas de decisões e nas atividades, uma vez que a equipe já tem autonomia para isso.
O papel do gestor é delegar responsabilidades e atuar para manter a harmonia e organização nos processos.
Quais são os níveis de maturidade da equipe?
Para decidir o nível de liderança, deve-se compreender a maturidade da equipe.
P1 – Baixa vontade e baixa capacidade
Os colaboradores desse grupo ainda não tem o conhecimento que precisam para realizarem suas tarefas sozinhos, o que é comum ao lidar com profissionais novos na empresa.
Também pode ocorrer em negócios que não estimulam a sua equipe.
P2 – Alta vontade e baixa capacidade
Apesar de serem motivados e terem conhecimento, precisam de um líder situacional para apoiar a realização das atividades.
P3 – Baixa vontade e alta capacidade
Os profissionais contam com alto nível de conhecimento e de habilidades, mas não estão prontos para assumirem responsabilidades e serem autônomos.
P4 – Alta vontade e alta capacidade
Nesse nível de maturidade, os profissionais estão motivados e têm as habilidades necessárias para realizar as tarefas e tomar decisões sozinhos.
Dessa forma, um profissional do nível P3, precisará de um líder situacional do tipo E3 e assim por diante.
É importante ainda ressaltar que o gestor deve buscar maneiras para aumentar a maturidade da equipe, seja por meio de capacitações ou uma mudança na cultura da empresa.
Apenas dessa forma será possível ter profissionais no nível P4.
Se precisar de ajuda com capacitações, conte conosco. Entre em contato para saber mais sobre o nosso trabalho e invista na sua equipe.