São várias as técnicas para realizar o DO para obter informações sobre o comportamento organizacional: entrevista, o questionário, a observação, aplicação de dinâmicas específicas. Realizado o DO, os profissionais responsáveis devem ter clareza sobre os motivos pelo qual deve ocorrer o processo de mudança e é lógico, o ambiente que esta mudança deve ocorrer.
Isso é bem importante e o processo pode ser reconhecido através de quatro áreas da organização, vejam:
- Tarefas individuais: estão ligadas a necessidade de “reciclar” os recursos humanos que fazem parte do processo. Podem ocorrer pela incorporação de uma nova tecnologia ou pela complexidade da tarefa a ser implantada;
- Processos organizacionais: estão ligadas as alterações no organograma organizacional, rotinas de trabalho, a níveis de supervisão, entre outros;
- Direção estratégica: Implicam em alterações na essência da organização, envolvendo uma transformação na filosofia organizacional e até mesmo na missão dessa instituição;
- Cultura organizacional: estão ligadas a alterações nos valores e crenças organizacionais construídos socialmente, que influenciam a sua forma de funcionamento.
Através do DO é real e possível chegar ao âmago dos problemas na organização e de qual área seja originado (processos organizacionais, das tarefas individuais, da direção estratégica ou da cultura organizacional) é essencial que seja elaborado um plano de ação e assim realizar e acompanhar o processo de mudança para o desenvolvimento e produtividades necessárias a organização em tempos tão “delicados”.
REFERÊNCIAS
NEWMAN, William H.; WARREN, E. Kirby. Diagnóstico: um pré-requisito para boas decisões. São Paulo: Atlas, 1985
OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 16 ed. São Paulo: Atlas
Márcia Pinto Rodriguesé diretora da Mais Treinamento
e Tereza Trintinalia ministra treinamentos e workshops.